Governança, Segurança da Informação e Resultados Empresariais. Sua empresa conhece bem esses processos?

É preciso falar sobre governança, segurança da informação e resultados empresariais.

Sim, pois empreendedores, empresários e gestores públicos devem compreender a importância destas dimensões para suas empresas e organizações.

Governança significa direção, monitoramento e avaliação de práticas, projetos e ações por lideranças que inspiram, incluem e transformam suas realidades corporativas e empresariais independente do porte de sua organização. MEIs, micro e pequenos empresários, também precisam compreender como as funções de governança podem contribuir com seus resultados.

A estes corajosos cidadãos que empreendem no Brasil e em qualquer lugar do mundo, nosso maior respeito e reconhecimento pois seus desafios são incontáveis. Mas é possível iniciarmos o entendimento de que dirigir, monitorar e avaliar com inclusão social e transformação da realidade de cada dia para caminhos mais certos e precisos, é também plantar sementes de resultados que podem chegar bem antes do que se imagina.

Esta afirmação se baseia na constatação de que o pensar coletivo deve ser incentivado e promovido, essa atitude de inteligência organizacional pode ser construída a partir da definição de encontros produtivos, pautados e direcionados à escuta e à proposição de ideias e soluções para as organizações (de qualquer porte). Para um microempreendor ou microempresário, é necessária a disciplina e a confiança de iniciar essa prática de “encontros produtivos” com 30 minutos de tempo de suas partes interessadas (colaboradores, clientes, fornecedores, parceiros) ao menos com alguns deles.

Para uma organização empresarial de maior porte onde as dimensões: pessoas, processos e tecnologias, clientes, parceiros e recursos são maiores e apresentam mais riscos, faz-se necessário formalizar, programar e instruir com políticas e práticas esses encontros produtivos, posicionando-os como já se conhece, como Comitês de Governança e Conselhos Empresariais.

Isso se faz para que decisões pensadas coletivamente compartilhem responsabilidades e resultados. Formalizações são essenciais para facilitar e minimizar resultados indesejados tais como a baixa adesão de participantes ou adiamentos e enfraquecimento da iniciativa de escuta e proposição de soluções. O mesmo é possível considerar para organizações públicas que exigem mais formalidade, novamente para viabilizar e não burocratizar.

É preciso dizer também que existe tese de doutorado e manifestações em literaturas sérias que evidenciam um diagnóstico negativo sobre esforços de governança quando o assunto é a atividade de colegiados. Não mencionaremos aqui a tese e nem a literatura séria que destacamos por entender não produtivo para o momento, mas aqui estamos para destacar que experiências de insucesso devem ser bem aproveitadas e analisadas, pois revelam o que não se deve repetir, sem, no entanto, inviabilizar uma prática útil que já está estabelecida pelas legislações que normatizam ambientes de negócio em todo mundo.

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E, para o momento atual, em um mundo incerto, volátil, ambíguo, mutável, cheio de riscos é imprescindível recuperar a confiança na construção de soluções, decisões e resultados pensados coletivamente, à muitas mentes, mãos e corações.

Governança Corporativa se faz por ideias e decisões colegiadas que se desdobram em políticas e procedimentos que revelem princípios, valores, diretrizes e regras que sejam capazes de manter negócios em direção, monitoramento e avaliação constantes e não eventuais. Para que isso se torne realidade é preciso incentivar a atuação de lideranças. É preciso estimular atitudes de grandeza por parte de todos aqueles que fazem parte de uma organização.

Humildade, humanidade, resiliência, coerência, flexibilidade, disciplina, confiança, são muitas as forças de caráter que podem induzir atitudes transformadoras da realidade de cada organização. Lideranças são capazes disso e Lideranças podem estar em posições de comando, na operação no chão da fábrica ou na loja, em ambientes físicos ou virtuais, com ou sem crachá.

Essa é a essência da conquista de resultados. Esse é o alicerce. Atitudes que tornam lideranças capazes de promover governança como uma prática de inteligência organizacional que inspira, inclui e transforma, que fomenta a ética, cultura e valores intangíveis, atitudinais. E, sim, comitês, comissões, conselhos são espaços valiosos e úteis se seus Membros se investirem de atitudes agregadoras, inclusivas, transformadoras, realistas e otimistas, que traçam metas e desafios coletivamente, avaliam riscos e criam condições para que todos caminhem na mesma direção, mesmo pensando diferente, respeitando-se, gerindo-se em favor do resultado maior a favor da organização, da sociedade e não departamentalizado.

Governança é essencial.

Segurança da informação é essencial e fundamental.

E as práticas de segurança da informação somente se efetivarão se a governança for qualificada.

Isso porque a segurança da informação começa nas Pessoas, começa nas lideranças e nos colegiados que devem dirigir, monitorar e avaliar avanços e resultados.

Não é pelo fato do Brasil e países desenvolvidos manterem leis rigorosas para proteção de dados pessoais que empreendedores e empresários devem investir em segurança da informação. E sim, porque dado, informação e conhecimento, sempre foram ativos intangíveis valiosos, porém, pouco, reconhecidos, não medidos, e, no mundo atual digital, movimentado pelo celular, e em nuvem, nos tornamos ativos intangíveis por meio da produção, do compartilhamento e do uso da informação que é recurso básico, crítico e estratégico. È primar pela segurando do que é mais valioso nas instituições.

Por isso, cuide de seus ativos informacionais ou os hackers cuidarão.

Mantenha a Segurança da Informação de sua instituição como prioridade, ou poderá sofrer com perdas incalculáveis.

Não, não é caro cuidar de seus ativos informacionais. É necessário.

A começar por práticas simples, porém essenciais como a instrução por treinamentos, capacitações dinâmicas à distância, palestras, cartilhas e ciclos de conscientização.  A começar pelo inventário de dados pessoais tratados em todos os processos da organização e a definição de uma Política de Segurança da Informação para que todos possam conhecer, respeitar e cuidar coletivamente destes ativos informacionais. Sabendo os motivos que levam a instituição a manter esses protocolos de segurança.

Peça auxílio a profissionais especializados, negocie custos e condições, valorize a qualificação e o profissionalismo de parceiros para que seu negócio e seus resultados sejam igualmente valorizados e preservados e não destruídos ou perdidos por falta de orientação e treinamento de funcionário, hackers ou multas.

Resultados empresariais ou organizacionais com Governança e Segurança da Informação elevam a credibilidade de sua empresa ou instituição e apontam caminhos mais seguros para tomadas de decisões. Maturidade de práticas, suficiência de processos, inovação por projetos são alavancas para o desenvolvimento social, ambiental e econômico da sociedade.

Por décadas o mundo empresarial verbalizou e documentou em belos relatórios anuais o que se chamou de responsabilidade social, práticas em meio ambiente, saúde e segurança do trabalho.

O mundo reconheceu pela dor de projetos sociais frágeis e graves acidentes com severos e até irreversíveis danos ambientais que “falar” não basta, fazer também não basta se não houver governança. E assim, os grandes investidores do planeta aliados à ONU (Organização das Nações Unidas), promoveram a sigla ESG, Enviroment, Social and Governance, como uma “credencial” para identificar empresas sérias que fazem jus a investimentos, por serem competentes, performarem e promovem práticas para preservação e melhorias das condições do meio ambiente (sustentabilidade), melhoria das condições sociais, não se limitando a projetos de auxílio temporário à comunidades mas principalmente, fazendo gestão efetiva da diversidade e inclusão pelo acolhimento em suas operações de colaboradores e gestores de diversas etnias, gêneros, idades, condições físicas, entre outras variáveis garantindo inclusão de pessoas e exclusão de preconceitos que já possuem status de crimes, o que deixa claro que a evolução da sociedade não admite mais que assédios e outras violências sejam promovidas em ambientes empresariais ou públicos.

A credencial ESG, conquistou o G de Governance para garantir que as boas práticas sociais e ambientais sejam dirigidas, monitoradas e avaliadas continuamente, incentivadas e promovidas por lideranças que inspiram pelo exemplo, incluem e transformam suas empresas, organizações e a sociedade com a segurança da informação como prática aliada dos resultados empresariais, geradora de ativos intangíveis para além dos dados, informações e conhecimentos protegidos.

Governança e Segurança da Informação geram: Confiança, Credibilidade, Responsabilidade, Transparência, Ética, Honestidade que viabilizam ganhos para todos, lucros conquistados para serem compartilhados com todas as partes interessadas e com a sociedade que se fortalece.

Se ficou com alguma dúvida, estamos à disposição, mande-nos um e-mail: dalva@usetecnologias.com.br

Andréa Guimarães Nunes é fundadora da ALMATECH®, Consultora Especialista em Governança e Gestão, Mestre em Ciência da Informação, Especialista em Governança de TIC e em Gestão Estratégica de Negócios.

Dalva Azevedo Neiva – é Cofundadora e Sócia – USE Tecnologias®, Coordenadora da ANPPD@ Regional DF, Membra do Comitê de Segurança da ANPPD®, DPO e Consultora de Privacidade de Dados Gestora de Riscos de Segurança e Privacidade 

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