Governança e Gestão: Diferenças importantes que sua empresa deve conhecer e vivenciar

Governança e gestão são duas dimensões organizacionais que, se bem estruturadas, e articuladas, trazem resultados consistentes para empresas e instituições. Enquanto uma inspira, inclui, transforma, monitora e avalia o presente e direciona a organização para o futuro, a outra faz as diretrizes se tornarem realidade na operação do negócio.

Esse movimento impulsionador para a estratégia acontecer na operação requer continuamente práticas gerenciais retratadas nas conhecidas atividades de: planejar, executar, medir, aprender e melhorar que materializam a dimensão de gestão.

Escrever é fácil, fazer acontecer não.

É verdade que para empresas de pequeno porte pode parecer muito complexo, já para médias e grandes empresas e instituições, estas só operam e evoluem com boa governança e consistente gestão.

Mas o que temos a dizer é que sim, é possível fazer bom uso de ambas as dimensões (governança e gestão) independente do porte de sua organização.

Comece já, perguntando-se o que posso fazer para melhorar os resultados do meu negócio? Logo encontrará a resposta e esta pergunta que evidenciará que não é possível gerenciar a operação se as diretrizes superiores não estiverem claras.

A Agenda Positiva para Governança Corporativa (IBGC, 2021), sugere 6 pilares temáticos para os quais as empresas e instituições podem desenvolver práticas que irão potencializar os resultados. Estes pilares foram concebidos a partir dos princípios para a governança corporativa, quais sejam: transparência, equidade, prestação de contas e responsabilidade corporativa.

(1) Ética e integridade: É um imperativo moral – e um fator decisivo para a continuidade dos negócios – que os líderes das organizações promovam uma cultura de integridade, em que as pessoas pratiquem a confiança, o respeito, a empatia e a solidariedade.

(2) Diversidade e inclusão: Uma cultura corporativa baseada na diversidade e inclusão, além de assegurar um valor humano fundamental – o respeito à diversidade –, é fonte permanente de criatividade e longevidade. Os líderes devem agir com urgência e comprometer-se a assegurar tratamento justo e oportunidades iguais para todos, sobretudo na promoção de equidade de gênero e raça.

(3) Ambiental e social: A atuação dos líderes na gestão dos impactos ambientais e sociais deve ir além da agenda institucional. É fundamental integrar essas questões ao modelo de negócio e promover a articulação da organização com os diversos setores da sociedade.

(4) Inovação e transformação: A inovação deve ser a base de uma visão de futuro que objetiva o desenvolvimento sustentado da organização. Os líderes devem tomar decisões coerentes com o propósito e a estratégia do negócio, gerenciar os riscos do processo e ter disciplina para colher os resultados das ações no tempo certo e gerar valor para todas as partes interessadas.

(5) Transparência e prestação de contas: Os líderes devem promover a transparência e prestar contas de sua atuação a partir de um diálogo aberto com as diferentes partes interessadas, identificando seus interesses e expectativas, a fim de obter mais confiança e melhores resultados.

(6) Conselhos do futuro: Para que atuem como agentes de transformação e catalisadores da adaptabilidade e da agilidade das organizações, os conselhos devem ser compostos com maior foco em diversidade e competências socioemocionais. Disposição para questionar, ouvir ativamente, respeitar outras visões, ousar, desaprender e reaprender são condições essenciais para explorar novas formas de gerar valor e viabilizar as transformações necessárias.

Existem muitos desafios a serem percorridos para que essas dimensões sejam bem compreendidas e organizadas com base em princípios universais que já mencionados.

Isso se dá pois a gestão é a dimensão mais evidente de um negócio, seja pelos resultados que gera às partes interessadas, seja pela ausência ou deficiência destes.

Já a governança não. governança e gestão) governança e gestão)

Ela não é conhecida e nem bem compreendida. Por isso, o papel essencial da liderança executiva é compreender as funções normativas, institucionais e de negócios para governança e gestão. – E então, falamos de LIDERANÇAS.

Sim, não há governança sem liderança.

Líderes deve ser facilitadores e disseminadores da informação e conhecimento. Cuidar de sua equipe; conquistar CONFIANÇA, ADMIRAÇÃO e despertar o engajamento de sua equipe, engajar é mais que confiar.

Tudo começa nas atitudes das lideranças, são as atitudes que modelam os resultados organizacionais.

Se ficou com alguma dúvida, estamos à disposição, mande-nos um e-mail.

Andréa Guimarães Nunes é fundadora da ALMATECH®, Consultora Especialista em Governança e Gestão, Mestre em Ciência da Informação, Especialista em Governança de TIC e em Gestão Estratégica de Negócios.

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